domingo, 24 de julho de 2011

Lembranças de Mim

Quem cria uma história nunca morre com o tempo,
ou cai no esquecimento.
Jamais envelhece nas memórias vindouras...
Nas lembranças de outrora, seu nome sempre vigora!
Sempre penso em tudo que ficará depois da minha vida.
Se tudo que eu escrevo será lido, copiado, ou apenas contemplado!
Minhas memórias moram em mim, não sei se perderão ao longo do tempo, quando daqui eu partir...
Não sei se minha história ficará marcada. Como saber?
Mas, as quero somente com aqueles que vivi, convivi, a todos que amei, e por todos que fui amada.
Minhas histórias contadas nessa página, saem de dentro de mim.
As vezes saudosas, melancólicas, hilárias, críticas. Não importa o sentimento;
importa a veracidade. Nisso reside meu crime!
Exprime meu coração em seu íntimo. Lugar que só Deus e eu podemos entrar...
Talvez, só nós dois o saibamos, mais ninguém tenha conseguido me alcançar.
Por isso escrevo...
Deixo Simples as coisas complicadas, deixo legível, o inelegível!
Sempre tenho medo de errar, de fracassar, mas, nunca deixo de tentar.
Afinal também sou humana, e quem não teme o erro, vive apenas por viver.
Tem medo do "medo". Limita-se em não aprender.
O erro é fundamentál, à quem precisa de inspiração para escrever e compor sua história.
Daí se seguem as críticas.
Ao errarmos, somos problemáticos e fracassados, as vezes sonhadores.
Ao acertarmos, somos os heróis da humanidade, aquele que fez o que ninguem fez!
Que ousou o que ninguém ousou.
E ainda assim continuamos sendo "loucos".
Mas, como saber, sem fazer?
Só se vive uma vez.
Se minhas memórias permanecerão, eu nao sei.
Mas, não pretendo parar de escrever...
Nem tão pouco amortizar minhas inspirações, momentos de dor, ou alegria profundas,
amores improváveis, por vezes não retribuídos,
preciso desse "adubo"
Só é possível escrecever, o que é sentido verdadeiramente.
Por isso os poetas são eternos.
Os heróis nunca morrem.
Os galãs nunca envelhecem.
O amor, apesar de sofrido, sempre perdoa tudo!
O verdadeiro poeta, tem a doença do "coração grande".
É capaz de guardar o mundo, e seus maiores temores.
Consegue entender e relatar qualquer sentimento.
Não sei se serei "lida", ou lembrada futuramente.
Mas, provavelmente criticada.
Só preciso viver, e sentir o que vivo.
Preciso do ar nos meus pulmões, da alegria e da dor, sentir o amor, do lapis e papel para me expressar...
Só peço à hipocrisia que se afaste de mim quando a inspiração me alcançar.
Porque eu não tenho talento para deixar de sonhar.



FERNANDA NEGREIROS
             24/07/11
               22:12

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